Educação a Distância da UFRN transforma perspectivas de vida

Morar em Natal e cursar Administração Pública a distância, no polo de São Gonçalo do Amarante, sem precisar fazer grandes deslocamentos, essa foi a realidade de Rebbeca Maia Balduino Santos, de 37 anos. Mas engana-se quem pensa que fazer um curso EaD torna-se mais fácil do que a graduação presencial. “No início foi bem desafiador, até conseguir entender qual o melhor horário para administrar a minha rotina diária para os estudos e entender as minhas responsabilidades como estudante”, comenta ao relembrar sua trajetória acadêmica.

A Educação a Distância, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aproxima pessoas do Ensino Superior. Para Rebbeca Maia, a EaD representou a oportunidade de se aperfeiçoar, de enriquecimento profissional e pessoal. Em abril de 2022, ela recebeu o anúncio da láurea acadêmica, durante sua colação de grau: “fiquei surpresa e muito feliz. É o reconhecimento do esforço, dedicação e das suas escolhas. Quando iniciei o curso, estava fora do mundo acadêmico há uns 6 anos”.

Após a conclusão dessa importante etapa em sua vida, a bacharel em Administração Pública projeta os próximos desafios: “pretendo, ainda este ano, iniciar uma especialização na área de gestão de processos, pessoas ou de empresas”.

Oportunidade na Costa Branca

Na Costa Branca Potiguar, funciona o polo de Macau, onde a UFRN, em parceria com o Programa Universidade Aberta do Brasil, oferece oportunidades de qualificação acadêmica. Um dos beneficiados por essa iniciativa é Leoto Barbosa Sousa. Recém-licenciado em Física EaD, ele destaca que “a educação superior a distância é fruto de uma política pública que julgo imprescindível para o mundo contemporâneo, de modo que as dificuldades são suprimidas pelas vantagens oferecidas pela modalidade”.

Morador de Natal, Leoto Barbosa chegou a iniciar o curso de Química a distância, em 2007, mas por problemas pessoais teve de desistir da formação. A segunda chance veio com a possibilidade de cursar Física, na mesma modalidade e no mesmo polo. O interesse pela área das Ciências Exatas fez com que Leoto se encaixasse rápido ao novo curso, tanto que ele foi premiado pela UFRN, com a conquista da láurea acadêmica.

“Ser laureado é como ter tido o reconhecimento de um trabalho executado com todo zelo e compromisso. Então, passei muitos dias pesquisando para entender, em sua completeza, os conteúdos abordados”, comemora ao falar sobre a premiação. A colação de grau foi realizada no mês passado, mas Leoto Barbosa não quer descansar, ele já estuda a possibilidade de voltar aos bancos da UFRN como estudante de mestrado.

Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação da SEDIS/UFRN.

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